O empoderamento feminino através da autoaceitação do corpo da mulher
O “Concurso PPK Brasil” contou com 5 mil inscrições e reuniu 27 mulheres, uma de cada estado do país. A premiação pra lá de polêmica gerou bastante curiosidade, mas também julgamentos. Com votação popular e técnica, o concurso criado pela empresária paranaense Ana Otani, fez sucesso e resultou em lucros altos para as participantes.
Desde o início, o concurso representou também uma forma de aceitação do próprio corpo. As mulheres tiveram a oportunidade de mostrar seu corpo de forma livre e sem julgamentos. Em vez de críticas, mérito por isso. “O objetivo foi fazer com que as mulheres se sentissem mais confiantes e confortáveis com seu corpo, criando uma experiência única”, explica Ana.
Como criadora de conteúdo e mulher, Ana alerta para o peso que existe, criado pelos homens e pela sociedade, sobre o corpo feminino. Uma eterna busca por um padrão a ser atendido de forma bastante exigente. “O concurso foi uma das maneiras de apoiar as mulheres em relação a si mesmas. Vivemos em uma sociedade que frequentemente impõe padrões de beleza irrealistas e estigmatiza a diversidade dos corpos femininos. A ideia de que uma vulva deve se encaixar em um molde específico é não apenas prejudicial, mas também uma forma de opressão. O nosso corpo é um território de liberdade e aceitação, e precisamos ressignificar a forma como vemos e falamos sobre nossas genitálias”, afirma ela.
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A influenciadora avalia que, justamente por tanto preconceito ao segmento adulto, o concurso também foi alvo de algumas críticas ao verem a mulher como um objeto. “Através do concurso, buscamos não apenas celebrar a beleza natural, mas também desafiar a narrativa que nos diz que devemos nos envergonhar de nossas características únicas. Cada corpo conta uma história e merece ser respeitado e amado como é. É hora de quebrar o silêncio e os tabus que cercam o corpo feminino, promovendo um espaço onde todas as mulheres possam se sentir empoderadas e confortáveis em sua própria pele”, explica.
Para Ana, o evento também foi um reconhecimento e serviu para quebrar o preconceito ao trabalho no segmento adulto. “Valoriza as mulheres e as torna misses em seu próprio universo. Além do prêmio, claro, que ajudou e abriu novas oportunidades para as participantes”.
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